O artigo é longo, mas vale muito a pena ler!!!
O leite do supermercado é rotulado, por muitos (inclusive a maioria dos médicos e nutricionistas), como um alimento quase perfeito, muito necessário para o desenvolvimento dos ossos e dentes; tudo isso por conta do cálcio na sua composição.
Quem já não ouviu que a criança precisa tomar bastante leite para evitar o raquitismo, enquanto que o adulto e o idoso devem ingerir muito leite para evitar a osteoporose? E que a proteína do leite é boa para o crescimento saudável?
Tomar leite de supermercado não previne osteoporose. Está provado. Em um estudo científico enorme realizado pela universidade de Harvard, nos anos 90, e que recebeu o nome de Harvard Nurses Study, foram estudadas mais de 70 mil mulheres, e a conclusão foi estarrecedora: aquelas que tomavam pelo menos dois copos de leite ao dia, tinham significativamente mais osteoporose que o grupo que tomava um copo por semana.
Como pode ser?
Terá a ciência modificado seu conceito sobre o leite?
Ou terá o leite se modificado?
Pois é… foi o leite que mudou!
Em muitas das minhas palestras, quando começo a falar sobre os malefícios do leite de supermercado, alguém, normalmente mais velho, na platéia, se levanta e pergunta: “- Mas doutor, como é possível? Eu e meus irmãos fomos criados na fazenda, tomando leite puro, quentinho, direto da vaca, e tivemos uma infância e adolescência muito saudável, nos tornamos adultos altos e fortes… Como pode o leite não ser bom?”
E eu respondo: Aquele leite era ótimo!
Existe uma grande, imensa diferença entre o leite tomado puro, recém-saído da vaca (ou da cabra, cavalo etc) e o leite de supermercado.
O leite de supermercado é pasteurizado. Homogeneizado. Centrifugado. Clarificado. Filtrado. Bactofugado. Tratado à vácuo. Aquecido e reaquecido várias vezes. Só então ele alcança as gôndolas do mercado. Isso quando ele não é desnatado. Ou desidratado (em pó). Ou ambos.
Como veremos, a indústria do leite está interessada apenas nos cifrões, na quantidade. Não na saúde. Para eles, todo esse processamento do leite é sinônimo de qualidade. Mas infelizmente, esse leite não possui mais nenhum parentesco com o leite cru, in natura. Ambos são brancos. Mas a semelhança para por aí. Em termos bioquímicos, enzimáticos e nutricionais, eles são completamente diferentes.
A importância das enzimas presentes nos alimentos está começando a ser estudada só agora, pela ciência de ponta. A pasteurização do leite destrói as suas enzimas. Uma delas, a fostatase, é essencial para a absorção do cálcio. Agora, me responda: de que adianta o leite conter cálcio, se a sua absorção está prejudicada? Na prática, tudo se passa como se esse leite fosse pobre em cálcio! Você já reparou que a osteoporose está atacando pessoas cada vez mais jovens?
Outra enzima presente no leite, a lipase, é útil para a absorção dos ácidos graxos (gorduras). Porém, é destruída pela pasteurização. A enzima galactase, importante para a digestão do açúcar do leite (que recebe o nome de galactose), é perdida. A catalase, peroxidase, diastase… todas as enzimas que facilitam e propiciam a utilização dos nutrientes desaparecem. Os próprios nutrientes do leite se alteram ou são destruídos com a pasteurização e o processamento industrial. Por exemplo: Você, que sempre acreditou nos benefícios do leite, rico em cálcio, aos dentes, precisa levar em conta que a destruição e alteração de outros de seus nutrientes, pelo processamento industrial, acaba causando um efeito radicalmente inesperado.
O Dr. Ralph Steinman, professor emérito da faculdade de odontologia da Universidade Loma Linda na Califórnia, realizou num estudo científico em ratos, dividindo-os em 3 grupos: o primeiro, alimentado com ração normal, teve menos de uma cárie, em média, ao longo da vida. O segundo grupo recebeu uma alimentação recebeu numa dieta repleta de açúcar, e apresentou uma média de 5,6 cáries por rato, ao longo da vida. Mas o terceiro grupo foi alimentado com leite pasteurizado homogeneizado, e apresentou 9,4 cáries por rato, em média. A propósito, o processo de formação de cáries é idêntico em ratos e seres humanos. Se o leite industrializado faz isso com os dentes, imagine então os ossos!
Agora, imagine as crianças, que além de leite industrializado, consomem avidamente chocolate, brigadeiro, leite condensado, bolacha, batata frita, macarrão e outras fontes de açúcar!!! O pior é que esse péssimo hábito é reforçado pelos pais, pela escola, pelos buffets infantis, pelos avós, enfim, por todo mundo! A saúde dos dentes reflete a saúde do organismo como um todo. Dentes ruins são sinal de saúde ruim. Hoje em dia, os cardiologistas já comprovaram que a aterosclerose e as cáries andam de mãos dadas. Ambos os processos fazem parte de um mesmo estado degenerativo. A única diferença é que as cáries aparecem primeiro.
Você percebe?
Não basta apenas o cálcio.
O leite cru possui uma série de nutrientes, alguns dos quais ainda não foram nem sequer isolados e identificados pela ciência, mas cujos efeitos podem, sim, ser observados após a perda ou alteração desses nutrientes pelo processamento industrial. O leite contém um açúcar chamado lactose. Por sinal, em grandes quantidades. Se o leite for cru, essa lactose não possui o efeito destrutivo do açúcar comum (sacarose), pois é absorvido bem mais lentamente e, assim, não sobrecarrega o pâncreas na produção de quantidades excessivas de insulina.
Por outro lado, se o leite for pasteurizado, a coisa muda: o aquecimento a altas temperaturas transforma a lactose em beta-lactose, que é um açúcar muito mais rapidamente absorvido pelo organismo, resultando em picos excessivos de insulina e sobrecarga do pâncreas. Quando essa insulina acaba de cumprir o papel de livrar o sangue do excesso de açúcar, ela permanece na circulação por mais um tempo, desta vez retirando açúcar necessário ao bom funcionamento do cérebro e do organismo. O organismo reage imediatamente a essa baixa anormal de açúcar, provocando uma sensação de fome. Fome por alguma coisa que reponha rapidamente esse açúcar, como por exemplo, um doce, ou quem sabe, mais leite. A coisa vira um ciclo, uma espiral, uma bola de neve. Um dos resultados é a obesidade, que por sinal, está se tornando uma epidemia.
Outro resultado é a enxaqueca, depressão, ansiedade, crises de pânico e desequilíbrio hormonal (e suas conseqüências). O processo de homogeneização do leite consiste em filtrá-lo sob alta pressão, de modo a reduzir ao máximo o tamanho dos glóbulos de gordura que nele contém, de modo que o leite não separe, ou seja, não forme nata. Fique sempre homogêneo. Esses glóbulos de gordura possuem uma membrana externa, microscópica, constituída por uma certa proporção de proteínas e gorduras. Com a homogeneização, ocorre um aumento brutal na área de superfície desses glóbulos de gordura, a perda da estrutura original das membranas desses glóbulos e sua substituição por uma proporção bem maior de proteínas que no leite cru. Este fator pode ser um dos responsáveis pela tendência do leite industrializado a provocar alergias.
As proteínas do leite, como a caseína, lactoalbumina e lactoglobulina, são estruturas químicas complexas que, quando aquecidas além de 46 graus, começam a sofrer um processo chamado desnaturação. Esse nome é ótimo, porque diz tudo. Com a pasteurização, Elas perdem (des) o seu estado natural (naturação) e se tornam substâncias estranhas ao organismo de quem as ingere. Quando entramos em contato com elas, nosso sistema imunológico as reconhece – em maior ou menor grau – como se fossem corpos estranhos! Quando é em maior grau, o indivíduo tem sorte, pois já sabe que, se tomar o leite do supermercado, sofrerá uma série de reações intensas (digestivas e outras). Quando esse reconhecimento é em menor grau, como no caso da maioria das pessoas, as reações não são visíveis, nem óbvias, mas acontecem. Um sistema imunológico voltado, ainda que em baixo grau, para uma reação inútil contra estruturas do leite de supermercado, está passando por uma sobrecarga desnecessária. E constante, naqueles indivíduos que fazem uso quotidiano desse leite. O sistema imunológico é quem comanda a regeneração e cura das doenças. Um sistema imunológico sobrecarregado não combina com nenhum tipo de melhora!
Crianças e adultos, no meu consultório, com gripes e resfriados, infecções de ouvido freqüentes, dores de cabeça, enxaquecas… param o leite de supermercado, e em 3 meses, nunca mais querem ver esse leite pela frente, pois sentem-se melhor!
Tente você também.
E tem mais: essa reação do sistema imunológico, por menor que seja, é uma reação denominada inflamatória. Acompanhe o raciocínio: Qualquer dor, inclusive a dor de cabeça, compreende, entre outras coisas, no seu mecanismo, uma inflamação. Se você, além de sofrer de dores de cabeça, consome, sistematicamente, algum ingrediente que pode causar uma resposta inflamatória do corpo, estará criando um estado pró-inflamatório no seu organismo. Fica muito mais fácil ter dor!
O leite de supermercado pode predispor a doenças auto-imunes, pois os anticorpos voltados contra as estruturas do leite podem, “sem querer”, reconhecer estruturas do nosso próprio corpo (articulações, pâncreas e outros órgãos e tecidos) como se fossem as estruturas do leite. Nessa hora, você começa a ser atacado pelos seus próprios anticorpos. São as assim chamadas doenças auto-imunes.
Bebês que, nos primeiros 6 meses, se alimentam com leite pasteurizado em detrimento do materno, têm maior incidência de infecções respiratórias, diarréia, pneumonia, infecções de ouvidos, e outras doenças bacterianas e virais. Há até cientistas correlacionando a ingestão de leite pasteurizado no primeiro semestre de vida, com o aparecimento maior de doenças do sistema imune, por exemplo, diabetes, colite ulcerativa, doença celíaca e outras, em comparação aos não-consumidores de leite de vaca.
Por que, então, consumimos leite pasteurizado?
A resposta é simples: Propaganda, propaganda e propaganda.
A última moda, agora, é o leite ultrapasteurizado. Dê uma olhada em muitas caixinhas de leite de supermercado, e você poderá ver as letras UHT impressas no rótulo. UHT nada mais é que a abreviatura de Ultra HighTemperature – temperatura ultra alta. Pelo que você já leu até aqui, já dá para entender que isso não é uma coisa nada boa. Pesquisadores da Universidade de Washington, em 1960, ficaram interessados em resultados de estudos mostrando uma incidência maior de infarto em portadores de úlcera do estômago, e levantaram a suspeita de que o leite pasteurizado, utilizado na época pelos pacientes para aliviar seus sintomas de queimação, pudesse estar exercendo um papel nesse processo. Fizeram, então, um estudo estatístico ligando o consumo do leite à incidência de infarto, e que foi publicado na revista Circulation, volume 21, página 438. O estudo comparou a incidência de ataques cardíacos em consumidores quotidianos de leite pasteurizado versus não consumidores.
O resultado? Três vezes mais consumidores de leite tiveram ataques cardíacos, nos Estados Unidos. Na Inglaterra, seis vezes mais.
Quem levou a culpa? A gordura do leite. E assim, desnataram o leite. O mundo inteiro passou a consumir leite desnatado e alimentos com baixos teores de gordura.
Será que essa atitude levou a uma diminuição das doenças coronarianas? As estatísticas dizem que não.
Atenção, leitora: apesar do que você lê ou ouve, saiba que qualquer recomendação para diminuir o consumo de gordura animal não possui fundamento científico. As gorduras animais são substâncias biológicas estáveis, não se oxidam facilmente, não dão origem a radicais livres facilmente e, sobretudo, contêm nutrientes fundamentais, essenciais, vitais para a sua saúde e da sua família. As crianças, em particular, necessitam de um ótimo suprimento de gordura animal de boa qualidade, a fim de garantir o seu perfeito desenvolvimento físico e neurológico.
A que interesses atende o consumo de leite industrializado? Aos interesses de uma indústria multibilionária.
A megaindústria investe bilhões para romancear o seu produto, associá-lo a bichinhos, a cenas da infância e musiquinhas, em propagandas espalhadas por todos os lugares, que absorvemos através dos nossos cinco sentidos, todos os dias, repetidas vezes. Uma verdadeira lavagem cerebral.
E não descuidando de influenciar inteligentemente as áreas de conhecimento formadoras de opinião – nutrição e medicina – no sentido de convencer os profissionais dessas áreas (e assim, toda a população) de que o leite é a única fonte realmente boa de cálcio, e que sem o leite, o castigo será maligno, nossos ossos vão se desintegrar.
Além disso, a grande mídia, a grande imprensa, se recusa a questionar os trabalhos que seguem os mandamentos ditatoriais da indústria multibilionária de alimentos. Pelo contrário, encoraja a todos que bebam bastante leite de vaca industrializado, e consumam seus derivados. Leite de soja também.
Vamos supor que uma matéria é publicada numa revista de grande circulação e muito conhecida, falando bem sobre o leite, ou então algum novo remédio ou tratamento para dor de cabeça. Se nas próximas, 3 ou 4 edições não aparecer nenhuma contestação ou ressalva, isso significa, para todos os leitores, que a questão está fechada. O assunto está encerrado. Não há contestação. Pois caso houvesse, a revista publicaria, uma vez que a imprensa é livre. Mas veja bem: a imprensa também é livre para publicar ou não publicar, de modo que a revista, ou o jornal/rádio/TV, só vai publicar aquilo que estiver de acordo com os seus interesses. E os seus interesses coincidem com aqueles de seus anunciantes e patrocinadores, entre eles, quase sempre, a poderosa indústria de alimentos e de remédios. É claro que eles entrevistam médicos, nutricionistas, professores universitários e pessoas revestidas de autoridade em saúde. Eles entrevistam aquela parcela de profissionais que, honestamente, acredita que a natureza não foi capaz de criar alimentos suficientemente saudáveis, e que o homem pode melhorá-los através de processos industriais e engenharia genética. Eles entrevistam a parcela que acredita, honestamente, que as doenças nada mais são que um estado de deficiência de remédios.
Toda essa filosofia foi criada por uma indústria visando um mercado multibilionário de alimentação e saúde. Os entrevistados típicos são profissionais altamente inteligentes, graduados e capacitados, que algum dia se envolveram em um trabalho científico de pesquisa que levou ao patrocínio de alguma indústria alimentícia e/ou farmacêutica, ou indiretamente, através de algum órgão governamental (no Brasil ou fora dele) controlado, financeiramente, pela indústria. Se alguma pesquisa destes cientistas apontar para um efeito negativo do remédio ou alimento em questão, este resultado é simplesmente omitido. Deixado de lado. E caso outro pesquisador qualquer tenha apontado para o mesmo problema, a solução típica é ignorar essa informação e, de quebra, o pesquisador. Assim, ninguém fica de consciência pesada.
É claro que existem inúmeras pesquisas, patrocinadas pela indústria, sobre alimentos e remédios, realizadas por grandes cientistas, e todas estas pesquisas são de enorme importância – desde que seus resultados venham de encontro com os interesses maiores da indústria, e dêem a ela suporte de modo a evitar qualquer conflito de opiniões.
Dica: Troque o Leite Pelo Iogurte
Recebi uma pergunta, através do formulário que disponibilizo no meu site para esse propósito, de uma internauta de São José dos Campos (SP). Eis aqui a questão:
- O site é bem organizado e muito esclarecedor para quem sofre de enxaqueca. Sofro deste mal, há muitos anos. Vi que o leite é um dos alimentos que é recomendado evitar, mas os seus derivados como o iogurte não. Por quê? Tudo que estava no leite está no iogurte, principalmente o caseiro. Entrei na menopausa (e a enxaqueca continua), mas não faço nenhum tipo de reposição hormonal, e acho o leite importante p/ evitar a osteoporose, sendo a fonte com grande quantidade de cálcio. É um dilema: tomar ou não tomar leite para evitar a enxaqueca.
Esta pergunta é muito importante, e é com muita alegria que recebo esta oportunidade de tocar no assunto leite versus iogurte.
O leite, em seu estado original (ou seja, recém-saído de uma vaquinha saudável, criada solta e não em confinamento, que não recebe hormônios e se alimenta não de ração mas sim de pasto – sem agrotóxicos – em suma, uma vaquinha feliz!), é um alimento muito saudável, denso em nutrientes importantíssimos, que nutriu nossos antepassados das mais variadas partes do planeta, em toda a sua jornada ao longo da História.
Com o adensamento das cidades e a Revolução Industrial, a criação das vacas deixou de ser atributo de indivíduos que valorizavam os animais, passando a pessoas pagas para tal função, não necessariamente fazendo isso por vocação ou amor. As vacas se transformaram, de companheiras do homem, em fábricas de leite. O leite era ordenhado por pessoas mal-pagas, sem nenhuma noção de higiene. As vacas foram transferidas do campo para lotes de confinamento, e alimentadas com grãos cereais e uma série de alimentos inapropriados.
As epidemias, nessa época, foram uma conseqüência natural. Tuberculose, brucelose, cólera e tantas outras, ceifaram muitas vidas.
De repente, os cientistas da segunda metade do Século 19 descobriram os micróbios. Concluiu-se, com razão, que eram eles os responsáveis pelas doenças que causavam epidemias. Em seguida, descobriu-se que a fervura matava os micróbios. Nasce a pasteurização.
Dentro desse contexto de falta absoluta de higiene, infecções, doenças, epidemias e alta mortalidade no Século 19, a pasteurização mudou drasticamente o cenário. Bastava submeter o leite sujo e contaminado a uma alta temperatura… e matavam-se os micróbios!
Cuidados de higiene nos estábulos, na ordenha, nos funcionários, no armazenamento do leite? Para que?? A pasteurização mata tudo!
De fato, mata. Inclusive o próprio leite.
O que, naquela época, não se sabia, é que existem componentes do leite cuja estrutura química sofre modificações com a pasteurização. E essas modificações tornam tais componentes prejudiciais à nossa saúde, facilitando inclusive o surgimento de reações inflamatórias de toda espécie. E onde há inflamação, há dor.
O mais sensato, face à potencial contaminação por micróbios nocivos, seria tirar o leite de vacas saudáveis, que se nutrem de capim e pasto (alimentos que a natureza lhes reservou para se manterem saudáveis); e comercializar esse leite como um produto altamente perecível. Isso é impossível numa mentalidade industrial cujo principal objetivo é o lucro, não a saúde. Afinal, o leite de verdade (não pasteurizado, portanto cru) pode facilmente azedar ou coalhar – e como explicar isso para o consumidor?
A propósito, leite cru azedo ou coalhado é tão ou mais saudável que a versão original. Essa transformação (na verdade, em uma forma de iogurte) é levada a cabo pelas bactérias benéficas que habitam o leite (lactobacilos vivos). Essas mesmas bactérias fazem um bem imenso ao nosso organismo e protegem o leite cru de contaminações por micróbios nocivos. Os lactobacilos, habitantes naturais do leite, morrem todos com a pasteurização, tornando-o vulnerável à contaminação pelo primeiro micróbio nocivo que aparecer. Esse sim é um produto perigoso!
Se a estrutura química do leite é modificada pela pasteurização a ponto de se tornar estranha ao nosso sistema imunológico, a transformação desse leite – mesmo pasteurizado – em iogurte, modifica novamente a estrutura molecular do leite de modo a neutralizar o potencial malefício.
Por isso, minha dica desta semana é: substitua o leite pelo iogurte em sua vida.
Cuide apenas para que o iogurte seja integral e não desnatado. Quanto menos processamento, melhor.
Lembre-se que não estou me referindo aos iogurtes que já vêm com sabor de frutas, repletos de corantes, conservantes e outras substâncias químicas. Prefira o iogurte natural, que você pode bater no liqüidificador com a fruta da sua preferência.
Fonte: Crianças na Cozinha
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