Mortalidade Materna é a morte de mulheres ocorrida durante a gravidez, o aborto, o parto ou até 42 dias após do parto, atribuídas a causas relacionadas ou agravadas pela gravidez, pelo aborto, pelo parto ou pelo puerpério, ou por medidas tomadas em relação a elas.
Medimos a taxa de mortalidade materna através da quantidade de mortes a cada 100 mil nascidos vivos, e o Objetivo de Desenvolvimento do Milênio para o Brasil é que até 2015 essa taxa esteja igual ou inferior a 35 óbitos a cada grupo de 100 mil, sendo que 16/100mil é o índice aceitável internacionalmente.
Em 1990 essa taxa era de 141 óbitos, e em 2010 chegamos a 68 óbitos.
Em 2011 a taxa foi de 64/100mil e 2012 abaixou para 60/100mil.
O Brasil melhorou muito, mas se continuarmos nesse ritmo não conseguiremos cumprir nosso objetivo de 35 óbitos a cada 100 mil até 2015.
Pela melhora temos a tendência de nos darmos por satisfeitos, de acharmos que 60/100mil está bom, afinal "60" é um número consideravelmente baixo, porém temos que pensar que esse "60" em 2012 no Brasil, representa a morte de 62.261 mulheres!
Mulheres que são representadas por estatísticas, mas que têm um rosto, uma família, uma história, que morreram, estima-se que 90% delas, pelo descaso, omissão, intervenções ou tratamentos incorretos, pela negligência e falta de atendimento adequado, e por isso a Mortalidade Materna está entre as dez principais causas de mortes de mulheres na idade entre 10 e 49 anos.
A iniciativa de termos um dia em prol da Redução da Mortalidade Materna tem como objetivo destacar que todas as mulheres têm direito à gravidez desejadas e que todas as mulheres gestantes têm direito à atenção de alta qualidade, humanizadas e não discriminatória, no pré-natal, durante o parto e no pós-parto.
Durante o dia serão compartilhados, por meio da página do Fundo de População no Twitter (@unfpabrasil), com a hashtag #mortematernaNÃO, mensagens com informações sobre os índices de mortalidade materna no país, como garantir o acesso aos cuidados pre-natais de qualidade, à atenção obstétrica adequada, como evitar essas mortes e denunciar casos de violação do direito humano à maternidade segura.
A agência da ONU destaca a importância desta mobilização para ampliar o acesso à informação sobre direitos e cuidados com a saúde das mulheres grávidas para toda a sociedade, defendendo o atendimento de qualidade nos serviços de saúde, com respeito e igualdade.
Assim como eu, participe também dessa mobilização! Use a hastag #mortematernaNÃO, ou retuíte as mensagens com informações da @unfpabrasil.
Nossa Line, os dados são impressionantes.
ResponderExcluirTemos que falar disso diariamente para que o dia em si seja apenas o reforço e não o contrário ne?
Muito bom seu post!
beijao
Lele
Os dados assustam, né?! Pior que as pessoas não se dão conta.
ResponderExcluirbjos
#amigacomenta
www.mamaeneura.com
Esse é um assunto que se fala tão pouco, eu nem sabia dessa data. Estamos longe do ideal, mas não vamos perder a esperança.
ResponderExcluirBjs
#amigacomenta
Os numeros assustam de verdade! Ainda mais em se tratando de um momento que é tão especial na vida de nós mulheres.
ResponderExcluirBeijo
Débora
#amigacomenta
www.personalbebe.com.br