Voei de paraglider

quarta-feira, 19 de junho de 2013
Lembram que eu falei AQUI do nosso passeio para Caraguatatuba para assistirmos um amigo voar de asa delta?! Falei que iria voar no dia seguinte, mas não rolou por causa da chuva.
Depois disso ainda fomos um dia para a Pedra do Baú e também não rolou, e outro dia em Caraguá em dia de campeonato, mas também não quis porque estava muito movimentado.
Enfim, nesse final de semana passado fomos novamente para Caraguá, mas nem estava pensando que daria certo, pois o nosso foco era fazer uma trilha, mas não é que dessa vez deu certo?! Voei de paraglider!

Foi muito louco!
Na pista de vôo os pilotos preparam suas velas, ficam de olho na biruta, para perceber a intensidade e direção do vento. Alguns amigos ajudam a segurar a vela aberta, como se segurassem uma pipa, e na hora certa, o piloto corre até o final da pista, a vela sobe, seus pés não alcançam mais o chão e começa a voar.


No vôo duplo de asa delta o passageiro fica ao lado do piloto, mas no paraglider o passageiro corre na frente do piloto!
Correr na frente, sem sentir a tração da vela, dá a sensação de estar sozinha, rumo ao fim do morro, naquela altura, vendo apenas os montes, a praia, o mar, e os telhados das casas.


Dei um beijo no maridão e no filhote e fui para a pista de decolagem.
O vento não estava muito forte, e na primeira tentativa a vela não subiu. Corremos quase até o final da pista, quando o piloto pediu para que eu parasse de correr.
Voltamos para o início da pista, vento parado, esperamos. O vento veio.
_ 1, 2, 3 e já! 
Avisou o piloto...
Então, corri com todas as minhas forças até não sentir mais o chão em baixo dos meus pés.


Gritei.
Senti o vento no meu rosto, ouvi o seu barulho, mas só sentia paz, então me acomodei para curtir o meu vôo.


O piloto observava o vento, os urubus planando, que indicam a térmica (corrente de ar quente subindo). Avisou: "Vamos para lá". Acelerou e alcançamos a térmica, e o paraglider subiu de 180 até 250 metros.


 

Ficamos lá por alguns minutos rodando, voando com os urubus. Ainda aproveitamos o finalzinho de outra térmica antes de irmos para o pouso, no gramado em frente à praia. O pouso foi perfeito, não pousei de bunda e nem precisei dar uns passinhos antes de parar, foi cravado! E logo o Fabricio e o Davi apareceram para me buscar no pouso.

O vôo foi o melhor que poderia ter sido, pelas condições do vento no dia, graças ao Ismael, um piloto fera, com muitos anos de experiência. Outros pilotos, mesmo sozinhos, não conseguiram ficar o mesmo tempo no ar. Além de experiência e conhecer até os ventos da cidade, o Ismael realmente busca agradar, fazer um vôo bom para que o passageiro curta a experiência, pois tem pilotos que quando fazem vôo duplo, fazem vôo "prego", decolando no morro e indo direto para o pouso. =(
O vôo do meu marido foi ainda melhor, pegou uma térmica que os levou acima do morro. Veja que incrível a foto que ele fez em seu vôo, mostrando o morro abaixo, com as 2 pistas de decolagem: à esquerda a pista da asa delta e à direita a pista do paraglider.



Amei a experiência. 
Terá uma próxima vez, com certeza! E quando decolar, ainda vou gritar: "Ao infinito, e além!". 


Ismael (piloto): (12) 9798-9338
As fotos são do "papai moderno".

Um comentário:

  1. Uauu amiga, deve ter sido uma experiencia maravilhosa... Deu vontade.

    beijinhos

    http://vaidadesdemenino.blogspot.com.br/

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