Outro dia fui preencher uma ficha e perguntaram minha profissão, e eu respondi sem hesitar: DO LAR. Depois meu marido questionou minha resposta. Por quê?! A moça não perguntou qual era a minha formação, perguntou a minha profissão, e como não estou trabalhando fora, não via problema algum em responder que sou dona de casa. E sou mesmo, ué! Por acaso tem alguma coisa de errado, humilhante ou desprezível em ser dona de casa?!
Eu e meu marido decidimos que eu ficaria dois anos sem trabalhar depois que o Davi nascesse, a não ser que fosse chamada para assumir o cargo de um concurso público que eu havia passado quando estava grávida.
Dois anos se passaram, e como combinado, voltarei a trabalhar, e tenho certeza que essa decisão será tão acertada quanto à decisão de ter me dedicado exclusivamente ao meu filho durante esse tempo.
A grande vantagem para as crianças que os pais trabalham é o desenvolvimento da independência, responsabilidade e maturidade, e é muito bom saber o quanto meu filho vai se desenvolver por estar em contato com pessoas diferentes, interagir e brincar com outras crianças na escola. Escola essa, que também será o meu local de trabalho! =)
Meu filho terá direito à bolsa escolar na mesma escola que trabalharei, e ficará o tempo todo, “tipo assim”: na sala ao lado! Além de poder levá-lo comigo, não preciso pagar escola ou alguém para ficar com ele, nem perua escolar. Tenho a opção de trabalhar apenas um período, não trabalho final de semana, feriados e emendas escolares, e tiramos férias no mesmo período! Além de que qualquer emergência que ocorrer na escola, eu estarei bem pertinho.
Por isso, ser professora, em minha opinião, é a melhor profissão para quem é mãe. E para preencher qualquer ficha, também responderei com o mesmo orgulho: sou PROFESSORA!
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Concordo com vc... adoro minha profissão e o fato de sempre ter férias e feriados ao lado da cria. Só que ela não estuda na mesma escola que eu leciono, acho que eu não iria gostar... sei lá, sou muito ciumenta!!! rsrsrsr. Mas tenho o maior orgulho em falar que sou professora. Beijos
ResponderExcluirAdorei o seu post !
ResponderExcluirNão sou professora, mas tenho uma em casa, sei como é duro, mas gratificante .
bjos
Nossa Line, até que enfim encontrei alguém com a mesma opinião que a minha!
ResponderExcluirSempre trabalhei no setor de administração, qdo. resolvi cursar uma faculdade, optei pelo curso de pedagogia pelos mesmos motivos que vc, meu marido não gostou mto da ideia e até insinuou que eu não tinha vocação! Mas que é que nesce com vocação para alguma coisa? Eu não acredito nisso, acredito que tudo que desejamos, temos que aprender, temos que praticar!
Estou amando o curso, e como tenho dois filhos, acredito tb que a melhor profissão para uma mãe é ser professora!
Bjus!
Luciana
É isso aí Line. Post muito bacana, quando a Rafa nasceu tive muita vontade de "chutar o balde" e ficar agarradinha com ela.
ResponderExcluirbeijos no S2 e um 2012 abençoado por DEUS.
Adorei o post.
ResponderExcluirBjs
Isso mesmo, gostei!
ResponderExcluirNão sou professora, mas depois do que li, e eu estando em casa tendo um filho que vai completar 2 anos em janeiro, pensei seriamente em seguir essa profissão, sério mesmo!
Bjos!
Adorei seu Post mas você deveria diz que sua profissão é ser uma MAMÀE MODERNA, beijinhos e parabéns.
ResponderExcluirPenso igual Line! Quando decidi ser professora e cursar pedagogia o que mais pesou foi o fato de trabalhar meio período (no mesmo que meus filhos), tirar ´ferias juntos e "não" trabalhar de fim de semana, porque convenhamos, já trabalhei vários domingos e muitas noites de semana... reuniões, eventos, festa disso e daquilo (só isso me desagrada)... Minha filha tb fica na mesma escola que eu, só que em prédios diferentes, dentro no mesmo campus, mas estou saindo e ela tb. Ficou muito doente, não fiquei tão feliz assim com tudo que ela podia ter experimentado e eu muito atarefada, sem tempo para ela, no período oposto, sempre ocupada com trabalhos, provas, atividades, correções, casa, comida, roupa lavada rsrs Vou voltar ao DO LAR com orgulho e quem sabe vem novo bb tb! bjo
ResponderExcluirOlá, Line
ResponderExcluirVocê tomou a decisão certa. Parabéns!
No meu caso, tirei uma "licença maternidade" de 7 anos. Somente agora voltei a trabalhar, mas só meio período.
Mas quando era professora (ensino Médio e Fundamental 2) nunca consegui trabalhar só meio período, pois trazia uma quantidade enorme de trabalho pra casa. Eram 10 diários de classe para preencher, umas 1000 provas para corrigir por bimestre (incluindo redações), muitas aulas para preparar, provas e simulados para elaborar, ufa! Eu deitava 1h30 da manhã e acordava 5:30. Amamentava o bebê, que ainda dormia, e chegava à escola com os "bofs" pra fora, de tanta correria.
Foi por isso que decidi abandonar a carreira de professor. E olha que essa é a minha vocação!
Mas eu precisava ter qualidade de vida!
Que pena que nosso país trata os professores com tanta indiferença, ou melhor, trata a educação com tanta indiferença. É a profissão mais desprestigiada, e em baixa no momento... E os mesmos adjetivos se aplicam à educação brasileira.
Beijos
Olá, meninas.
ResponderExcluirObrigada pelos comentários!
Ana Julia,
você está certa. Ser professora e mãe é bom só nessas condições que eu escrevi no post. Ser responsável por tantos alunos já é loucura!
Bjocas!
Olá moça!
ResponderExcluirEncontrei teu blog super por acaso, num link do Lifebuoy, que eu nunca clicaria na vida nas CNTPs, fiquei super feliz de encontrar teu blog, muito legal. Esse post foi tão legal pra mim.
Eu sou fisioterapeuta por formação e a partir do ano que vem serei "do lar" por um periodo. Estamos mudando de Recife para São Paulo daqui a alguns dias e nós decidimos que até a adaptação se complete, eu não vou procurar trabalho. Na verdade, a intenção é voltar a estudar, entrar no Mestrado daqui a um ano e aí trabalhar. Aí ce sabe que eu já tinha pensado nisso? De como responderia a pergunta "profissão" nos formularios que aparecem na nossa frente ao longo da vida. Serei do lar ou fisioterapeuta? Serei do lar, mas sou fisioterapeuta. Mas meu trabalho não será na fisioterapia, enfim, gastei alguns pares de neuronio pensando nisso e ler teu post me deu uma super paz no coração. Vou aproveitar esse periodo para me doar mais à minha filha, que passou os primeiros 3 anos da vida praticamente criada pela babá. E vai ser legal, devo isso a ela e a mim tb.
Engraçado é a cobranca das pessoas em relação a isso, como se optar pela familia e filhos por um periodo fosse sinonimo de submissão, resignação, conformismo, como se eu tivesse jogando terra em toda revolução feminista nas ultimas décadas. Enfim, que legal esse post.
E que lindo que vc teve PD =) Super curti =) M
Grande abraço e nos vemos pelo blog!
Roberta =)
gosto muito do seu blog, vc escreve muito bem.
ResponderExcluirRoberta,
ResponderExcluirSeja bem vinda!
Fico feliz que meu post tenha tirado um pouco do peso que trás a cobrança da família. Super beijo!
Ságna
Muito obrigada MESMO!
=)
Noooooooossa, nem vou escrever muito... mas "me vi" no seu post. Não por coincidências (que não existem, a não ser na "essência" e nos pensamentos), mas pelo seu lado mãe. Estou há algum tempo lendo os posts por aqui, mas decidi comentar nesse! =)
ResponderExcluirParabéns pelo blog, e pelo lado mãe tão aflorado! Lindo! =)
Bjks!