Expectativas com o segundo filho

quarta-feira, 11 de setembro de 2013
A segunda gestação, com certeza, é muito diferente da primeira. Não estou falando só dos sintomas que podem ser diferentes, mas pelo menos no meu caso, o que mais percebo é a falta de "expectativas".
Na primeira gestação é tudo novidade, e embora eu seja uma pessoa tranquila, não tem como não ficar ansiosa por todos os detalhes, como o sexo do bebê, a compra dos móveis, a preparação do chá de fraldas, lembrancinhas, parto. Enfim, são tantas coisas para se preocupar, que mal dá para curtir a gravidez. 

Outro dia minha sobrinha me perguntou: "E aí, quais as expectativas?", e eu simplesmente não consegui entender o que ela estava querendo dizer com essa pergunta, e teve que explicar que estava falando sobre essas coisas que as grávidas se preocupam.

Respondi que eu estava em outro nível, então ela completou dizendo que eu não tinha expectativas, tinha realidade. É mais ou menos isso... 

Na gravidez do Davi, eu queria tanto saber o sexo que só não fiz o exame de sexagem fetal porque é muito caro, mas se fosse mais barato eu teria feito para ter certeza se era menino ou menina, antes mesmo que o médico descobrisse pelo ultrassom. Dessa vez estou bem mais tranquila em relação a isso, não vou negar que tenho sim uma preferência, mas jamais faria um exame de sexagem fetal, afinal, isso não vai mudar o sexo do bebê mesmo, e eu sei que vou amá-lo demais, seja lá o que for. Vejo muitas vantagens se for menino e tantas outras se for menina. Então, tanto faz!

Na gravidez do Davi me preocupei com os móveis, dividimos o pagamento mas compramos tudo, armário, cômoda, berço e poltrona. No final das contas, o Davi nunca usou o berço, e atualmente serve apenas para eu jogar a roupa quando tiro do varal. Como ele sempre dormiu em nossa cama, também nunca usei a poltrona. Por isso não tenho com o que me preocupar, já temos armário e cômoda e sei que meu bebê também dormirá na cama conosco. Aliás, penso em vender o berço para sobrar mais espaço no quarto para eles brincarem.

Enfim, outros detalhes, são apenas detalhes mesmo, minha única expectativa é que o parto seja tão perfeito como foi o parto do Davi, e que da mesma forma não precise de transferência para o hospital. Mas também há diferença nesse sentido, pois na primeira gestação não temos idéia do que é o parto, e estou adorando o sentimento de saber o que esperar, de saber que no final da gravidez, o que muito provável acontecerá, e meu bebê será recebido depois de um parto lindo, respeitoso, e humanizado, em minha casa, com meu marido me acompanhando em todo o trabalho de parto e o Davi por perto.

Estou adorando essa gravidez com menos preocupação, e menos ansiedade. Tem coisa melhor?!

8 comentários:

  1. Bem verdade que as expectativas não são as mesmas mas como uma gestação nunca é igual a outra,tem muita coisa que podemos experimentar e aproveitar.
    Bjs!!

    Carlah Ventura
    BLOG:Intensa Vida

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    1. Carlah,
      Estou adorando e realmente aproveitando muito!

      Bjocas!

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  2. Parabens pelo baby!! Te desejo felicidades!
    estou te seguindo!
    http://bebechama.blogspot.com.br/

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  3. Estou re-postando conteudo da fase do nascimento do Otavio e falo justamente disso, com o segundo filho a gente relaxa... heheh
    Sabemos o que esperar e curtimos de outra forma.
    beijao
    Lele

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    1. Helena,
      Eu estou acompanhando seus posts e estou adorando.
      Muito bom!

      Bjocas!

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  4. Que coisa mais LINDA! Que maneira maravilhosa de encarar tudo! Queria ser sua amiga, hahahaha! Sinto muita falta de ter gente assim, perto de mim. Mas ainda bem que temos a internet como forma de nos aproximar não fisicamente, claro, mas aproximar nossos ideias, nossas expectativas e nossas realidades. Eu gostaria muito de ter tido parto normal humanizado, enfim. Sou mais uma mãe que não teve seu desejo atendido, nem sequer escutado. Meu bebê nasceu com mais do que 4 kilos, o que de fato, não me pareceu nenhum impedimento, eu me sentia plenamente capaz. Mas para os outros envolvidos no processo, a cesárea seria uma opção "mais segura". Sou muito grilada com isso. Até hoje me sinto meio frustrada, um pouco triste, não sinto aquela coisa de dever cumprido, sabe? Talvez o médico sinta... Talvez ele seja a pessoa que sente que cumpriu o dever de trazer meu filho para o mundo. Quando na verdade eu queria muito sentir isso. Acho que sou um prato cheio para fazer análise, hahahaha! Mas fora o parto, tive e continuo tendo sucesso na amamentação, exclusiva até 6 meses e prolongada até hoje 1 ano e meio. Na alimentação toda natural, zero açúcar, zero industrializado. Nos estímulos, nas brincadeiras, na cama compartilhada, em nossos momentos maravilhosos, únicos, perfeitos! Eu amo ser mãe! Parabéns pela gravidez, parabéns pelo blog. Cheguei aqui hoje, vou ler mais para conhecer melhor! Beijao!

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    1. Camila,
      Seja bem vinda, no blog e na minha vida! Também valorizo as amizades virtuais, principalmente porque estamos tão rodeados de pessoas que pensam e agem diferente, que nosso apoio tem que ser virtual mesmo.
      Espero que um dia você possa ter a experiência de um parto humanizado, onde suas vontades sejam respeitas. Seu "dever" foi cumprido, quem não cumpriu seu dever foi o médico, mas tudo isso que se dedica com certeza te diferencia e traz inúmeros benefícios ao seu filho. Parabéns por suas escolhas! Bjocas!

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