"Crianças francesas não fazem manha" é um livro escrito por Pamela Druckerman, uma jornalista americana, casada com um britânico, que se mudou para a França e percebeu que as crianças francesas eram muito mais comportadas do que as outras crianças, e resolveu pesquisar sobre isso e escreve esse relato de sua experiência.
Apesar de ser um livro classificado como "auto-ajuda", não deixa de ser um livro para ler com um senso crítico muito bem aguçado. O livro fala sobre o desmame precoce, coisa que eu sou totalmente contra! Aliás, apóio a amamentação exclusiva até os 6 meses de recém-nascido, em livre demanda, como é indicado pela Organização Mundial de Saúde, e sou à favor da amamentação prolongada. O Davi, com 3a. e 4m. ainda mama para dormir à noite e à tarde, e não temos previsão de desmame.
Outro ponto do livro que me deixa com o "pé atrás" é que diz que as crianças francesas dormem à noite toda desde os dois ou três meses, e talvez o método utilizado seja meio "duvidoso". Afinal, sou completamente contra deixar a criança chorando sozinha no berço. Aliás, praticamos cama compartilhada, pois temos consciência de todos os benefícios que isso resulta.
Enfim, ler é muito bom, mas não podemos aceitar como verdade absoluta tudo o que lemos por aí.
A Gisele, que é viciada em livros, autora do blog Kids in Door também leu o "Crianças francesas não fazem manha" e publicou uma postagem ótima sobre o livro AQUI.
E no site da Editora temos o seguinte release:
Os segredos parisienses para educar os filhos
“Fascinante, envolvente, engraçadíssimo, o livro de Druckerman é um corretivo extremamente necessário ao que nos foi ensinado sobre educação de crianças e sobre as transformações causadas pelos filhos à identidade da mulher. Eu amei. Fiquei com vontade de me mudar para Paris.” — India Knight, The Sunday Times
Exaustão com o choro e a manha das crianças pequenas, falta de tempo para suas próprias necessidades e para um convívio romântico em casal, sofrimento com insegurança, preocupação excessiva, dependência e culpa. Tudo isso faz realmente “parte do pacote” de ter filhos? Pamela Druckerman começou a perceber que, na França, a resposta é um enfático não.
A jornalista americana se muda para Paris logo após se casar. Lá, além das diferenças culturais mais conhecidas, começa a observar que as crianças se comportam de forma muito mais educada do que jamais viu. Estarrecida, ela percebe que os jantares nas casas dos franceses não são eventos caóticos em que crianças interrompem os adultos, brigam com os irmãos ou reclamam dos legumes.
Esse é apenas um dos exemplos que a fazem querer descobrir qual é a mistura de autoridade e relaxamento dos pais que faz com que as crianças francesas sejam tão comportadas, sem ficarem reprimidas ou sem personalidade. Afinal, qual é o segredo para que durmam a noite toda? Para que não tenham ataques de birra em público? Para que sentem-se de maneira educada à mesa e experimentem muito mais do que nuggets e batatas? Para que desenvolvam a autoestima e se tornem articuladas?
Os pais que ela observou em Paris parecem ter encontrado o equilíbrio perfeito entre ouvir os filhos e deixar claro que são os adultos que mandam. Dentro de um limite conhecido como cadre, essas crianças têm total liberdade e autonomia, mas fora dele, quem exerce autoridade são os pais.
Pamela nota que os franceses conseguem balancear admiravelmente suas necessidades e as das crianças, não se acorrentam a um falso conceito de pais perfeitos e, ainda assim, são atentos, carinhosos e criam filhos educados e felizes. A autora empreende uma surpreendente jornada pela cultura francesa e passa a rever alguns conceitos da criação de filhos.
Por anos, ela investiga as respostas a essas e outras questões, além de viver muitas experiências no próprio cotidiano, já que se torna mãe em Paris. O resultado é um relato inteligente, bem-humorado e ao mesmo tempo bem-fundamentado dos segredos dos franceses para ter filhos criativos e educados — e também um manual para os pais não se tornarem escravos de pequenos tiranos.
E, uma das ganhadoras da nossa gincana ganhará um exemplar desse livro, e poderá tirar suas próprias conclusões!
=)
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Beijocas!
nem me interessei em ler esse livro, acredito q possa ter dicas úteis sim, mas o desmame precoce e o lance de se priorizarem nos primeiros meses do bb não me convenceram não, pratico cc com meus 2, amamentação é laço de amor, nos colocarmos em 2º plano não significa esquercermos de nós, mas de cuidar de um ser totalmente dependente, sem contar q o nº de jovens suicidas na França é grande, então é um caso a se pensar em relação a educação na primeira infância né?
ResponderExcluirbjs
Tem muita coisa boa sim, mas como falei tem que ler com um olhar crítico e saber avaliar o que é bom e o que é ruim. O complicado é que tem gente que pega um livro desse, acha que é a solução para todos os seus problemas e transforma o livro num manual. Complicado.
ResponderExcluirOi. Obrigada pelo link.
ResponderExcluirEu gostei muito do livro, e sim precisamos ler criticamente. Não concordo com tudo, claro, tb sou contra o desmame precoce,mas não sou radical, não acho que minha maneira de ser é a mais acertada ou melhor, acho que cada mãe sabe o que é melhor pra si e pro seu filho. E assim o livro pode ajudar algumas mães a fazerem, ou não determinada coisa. Acredito que se tivesse lido o livro antes de ter filhos , saberia resolver alguns problemas (não vitais, mas eu encaro como problemas) que hj me afligem.
Adorei a resenha, e já te falei, só não participo da gincana, pq minha internet é muuuuuuuuito lenta... mas tô babando pelso prêmios!
Bjos, Gi e kids
Mas meninas, o livro não fala em desmame precoce... pelo menos não identifiquei isso... o livro ressalta naturalidade, equilibrio e sim olhar para os pequeninos e reconhecer a inteligência que eles tem. Nas primeiras paginas do livro consta a frase de uma cantiga infantil francesa: "Os pequenos peixes na água nadam tão bem quanto os grandes". Confesso que refletir sobre essa frase foi o que despertou meu interesse pelo livro. Gostei da maneira que a autora abre nossos olhos para um relacionamento mais "inteligente" e participativo. Sabemos que não dá pra buscar um manual de como ser bons pais e que bom que isso não existe e faz parte da nossa essencia... mas certamente abrir os olhos para aprimorar, magnificar esse nosso talento é muito válido. Eu ainda não terminei o livro, mas estou gostando bastante. Bjs
ResponderExcluirAcho que na França os professores ainda querem continuar em sala de aula. Aqui, os professores lidam com pequenos (e adultos jovens) que cada vez menos entendem limite e que acham que o mundo se amoldará a cada um de seus interesses e vontades. São dependentes, não respeitam normas, não aceitam autoridade (como vão se comportar diante da lei e de outras normatividades indispensáveis à vida em comunidade?) e não sabem lidar com frustrações. Ou seja, são criados para um mundo que não existe, e descobtem isso de maneira dolorisa, tardiamente. É mais importante amamentar por mais um ano ou criar um adulto viável, resiliente, socialmente hábil, proativo, enfim, com mais chances de se realizar pessoalmente? Acho que as mães brasileiras deveriam devorar esse livro. A autora já percebe nítidas diferenças entre o comportamento de sua filha e das crianças francesas com apenas 18 MESES! Por que será?
ResponderExcluirEstou grávida de 5 meses, e assim que vi esse livro na prateleira da livraria, me interessei na hora. Não me arrependo. Livro interessantíssimo, abre demais a cabeça dos pais (e, especialmente, das mães), não se prende a conceitos dogmáticos sobre a criação dos filhos, mas não são todas as mães que gostam do livro. Algumas "técnicas" utilizadas podem chocar algumas mulheres, mas não vi nada de abusivo ou cruel no modo como os franceses tratam os filhos. E vejo que muitas mães também se equivocam ao tratar a prática da observação do sono ("A Pausa", como é chamada no livro) como "deixar a criança chorar no berço até dormir". Não é nada disso, e eu recomendo uma leitura atenta do livro para não haver opiniões precipitadas. Quanto ao desmame cedo, também é visto pelas mães brasileiras como uma heresia, mas cabe lembrar que o momento certo do desmame é decidido pela mãe, levando-se em consideração sua rotina, sua saúde e a do bebê. Particularmente, não pretendo amamentar muito, pois tenho compromissos, trabalho e estudo, e, assim como as mães francesas, também não concordo em ter que deixar minha vida toda de lado apenas para amamentar meu filho ou filha. É preciso manter um equilíbrio saudável entre ser mãe e ser mulher, e isso foi uma das lições que mais amei no livro. Recomendadíssimo! Mas tem que ser muito "menta aberta" para aproveitar as lições do livro. Mães muito apegadas aos métodos mais "tradicionais" costumam ser mais radicais e rejeitam o livro, sem conseguir enxergar sua verdadeira essência: a criação saudável de filhos educados, pacientes e felizes.
ResponderExcluireu estou terminando de ler e estou adorando! nesta fase da gravidez (estou c 7 meses), acho importante me cercar do máximo de informação p/ escolher minha forma (e do meu marido) de dar a felipe a melhor educação possível, p/ fazer dele um homem digno (minha irmã está c 1 bebê de 7 meses e nem colocou ele no chão ainda de tanta superproteção e o berço dele ainda está no quarto dela, ele é super manhoso, chora por tudo. é uma pena, pq é muito esperto e tá perdendo várias fases)! e pretendo desmamar lá pelos 4 meses, quando voltar da licença... e estou pesquisando escolinhas e babás p/ resolver onde ele vai ficar quando eu voltar a trabalhar...
ResponderExcluirApesar de filhos bem criados e a qualquer tempo ser vovó, me interessei e comprei o livro e lendo no Tablet, acho exagero qdo a autora diz q a maioria das crianças francesas sao educadas e q os pais sao tranquilos e elas na grande maioria nao fazem manha e q o deficit de atençao de criancas hiperativvas sao em escala menor ......em minha Paris nao vi nada disso, vi crianças como toda criança. BrincalhonS hiperativas e fazendo pirraça ..lembro q estava num bistro e ao lado de nossa mesa tinha uma linda criança fazendo muita birra..e incomodando.....esse livro viaja na maionese.....eu acho q sim da limite as crianças devem sim ser dados.....quer conhecer criança extremamente educadsas????? Fica bem mais longe q a França....crianças educadas conheci no Japao...l sim as crianças sao educadas....mas qto a dormida de bebes. É relativo..e as maes francesas no minimo devem estar inventando sobre os bebes dormirem e ou dando vinho ou champagne p eles dormirem...dai sim eu acredito em bebes de 4 meses atravessando a noite".........beijos Drs marcia
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